Região e organização espacial
CORRÊA, Roberto Lobato. Região e organização espacial. 8ª ed. São Paulo: Ática, 2007.
A obra está dividida em três pares. A primeira com caráter introdutivo procura situar o leitor em termos de como se a geografia nesse espaço de tempo. As outras duas partes procura colocar em evidência os modelos geográficos básicos, dentro dos quais se discutem os conceitos de região e de organização espacial.
Roberto Lobato Corrêa possui graduação em geografia na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Atualmente é professor adjunto da UFRJ. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia Urbana, atuando principalmente nos seguintes temas: espaço, cultura, rede urbana, geografia cultural e redes. Desde os primórdios do século XIX, foram formalmente explicitadas as principais correntes do pensamento geográfico sendo, o determinismo ambiental, possibilismo, o método regional, a nova geografia e a geografia críticas que incorporaram as práticas teóricas, empíricas e políticas do pensamento calcadas em três abordagens: o estudo das relações homem/meio, o de áreas e os locacionais. O determinismo ambiental foi o primeiro paradigma a caracterizar a geografia que emerge no final do século XIX, com a passagem do capitalismo concorrencial para uma fazer monopolista e imperialista. Fundamenado nas teorias naturalistas de Lamarck sobre a hereditariedade dos caracteres adquiridos e as de Darwin sobre a sobrevivência e a adaptação dos indivíduos mais bem dotados em face do meio natural. No qual, seus defensores afirmam que as condições naturais, especialmente as climáticas, e dentro delas variação da temperatura ao longo das estações do ano, determinam o comportamento do homem, interferindo na sua capacidade de progredir. Cresceriam os homens que estivessem localizados nas áreas climáticas propícias. Quando a ciência geográfica foi impulsionada pela expansão imperialista, sendo o determinismo ambiental uma de suas