Região Norte

A ocupação da região norte para não indígenas estava restrita ate o século XIX, a partir dessa época a exploração do látex começou a dar dinheiro pra região e atraiu muitos migrantes para lá, principalmente do nordeste, porém a região era mais isolada das outras. Em 1960 começou seu povoamento e se tornou uma fronteira econômica do país com o incentivo do governo que criou a Sudam (Superintendência para o desenvolvimento da amazônia) que promovia a economia e a ocupação da região norte em forma de projetos como:
Construção de rodovias ligando o norte a outras regiões, abertura de áreas para desenvolvimento da agropecuária, abertura de áreas para exploração mineral de grande porte e criação da Zona Franca para atividade industrial. Além de benefícios esses projetos trouxeram problemas, pois essas estradas rompiam o isolamento de muitos lugares e também exigiram grande esforço para sua construção por exigirem a derrubada da floresta, pontes eram construídas em cima de rios e garapés, os solos eram propícios a erosão e o clima era chuvoso . Essas estradas também deixaram alguns trechos intransitáveis. Os principais problemas da transamazônica são fato de só existir asfalto em alguns trechos, nenhuma sinalização, na seca o tráfego é em nuvens de poeira, no tempo chuvoso começa a lama e tudo o que é concertado no período de secas volta a ser destruído com as chuvas. Os projetos agropecuários para ocupação da região eram feitos geralmente com pequenas propriedade familiares, instaladas ao longo dos principais eixos rodoviários construídos tendo área média de 100 hectares, os migrantes que la ocupavam tinham a esperança de se tornarem proprietários rurais, mas o solo tinha muitos problemas e a Sudam não deu o apoio necessário, além da pouca quantidade de lotes que gerou grandes conflitos pela posse das terras. Já os latifúndios empresariais foram criados para promover ocupação mais intensa e menos onerosa. E deram benefícios para os compradores dessas áreas de