Região geoeconômica da amazônia
Para melhor interpretação do tema é necessário saber como foram feitas as três divisões geoeconômicas. A divisão regional oficial do Brasil foi estabelecida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sendo composta por cinco regiões: Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sudeste e Sul, porém, além dessa divisão regional, existiram outras divisões, como a divisão de 1938 que foi estabelecida decorrente da preocupação do governo com características físicas, humanas e econômicas das áreas que tinham todos esses aspectos em comum.
Ambas as divisões citadas anteriormente sofreram criticas por não mostrarem rigidamente a realidade das regiões brasileiras, além disso, as mudanças econômicas e sociais sofrem mudanças durante um determinado tempo por isso vem sendo feito novos padrões de divisões regionais. A mais atual é a divisão geoeconômica que foi feita pelo geógrafo Pedro Pinchas Geiger em 1967, que obteve em 1988 somente pela inclusão de Tocantins no mapa, são divididas em três regiões: Amazônica, Centro-Sul e Nordeste. Foi essencialmente feita com influência dos aspectos da economia e da formação histórica e regional.
As divisões geoeconômicas não seguem a risca a divisão territorial de cada estado, por exemplo, o estado do Maranhão que na divisão geoeconômica praticamente é dividido pela metade, com a parte oeste integrada na divisão Amazônica e a parte leste integrada na divisão do Nordeste, sendo que na divisão oficial regional do Brasil, o estado faz parte da região nordestina.
Desenvolvimento
A região geoeconômica da Amazônia é integrada por todos os estados do Norte somente com exceção da parte sul de Tocantins que faz parte da região geoeconômica do Nordeste, e conta praticamente com todo o Mato Grosso e oeste do Maranhão. Mesmo sendo o maior território (cerca de 60% das três divisões juntas) é a região que contém menos densidade demográfica, ou seja, contém menos habitantes que as outras regiões e ainda contém menor PIB