Regimes Totalitarios
A conseqüência da crise do capitalismo se deu em diversos países da Europa, provocando efeitos desastrosos, o desemprego aumentou, a produção caiu, a inflação elevou-se e muitas empresas faliram. A crise também contribuiu para agravar ainda mais os conflitos entre as classes sociais, tornando-se mais profundo e explosivo.
A democracia liberal mostrou-se incapaz de administrar os graves problemas da época. Procurando, as elites dominantes (industriais, banqueiros e grandes comerciantes) mostraram favoráveis á formação de governos fortes e autoritários, capazes de impor a disciplina social para recompor a ordem capitalista.
Essas idéias políticas levaram ao recuo das democracias liberais, abrindo espaço para o avanço dos regimes totalitários e contribuiu para o recuo do liberalismo e a crise das democracias, esses foi o medo das classes dominantes em relação às lutas proletário-socialistas não ganham vigor com a Revolução Russa. A classe dominante apoiou a ascensão dos regimes totalitários representado pelo fascismo na Itália e o nazismo na Alemanha.
O Fascismo na Itália
Após a Primeira Guerra Mundial, a Itália tinha que enfrentar um saldo de 700 mil mortos, 500 mil feridos, muita divida junto aos Estados Unidos e á Inglaterra, além de fome, inflação e desemprego. Foi nesse clima de instabilidade econômica e social que Benito Mussoline fundou em 1921, o Partido Nacional Fascista. Ele dizia ser capaz de acabar com a onda de grave e com a agitação dos socialistas, além de encaminhar o país rumo ao crescimento econômico. Acreditando nas propostas de Mussoline, muitos industriais financiaram a ascensão fascista. Em 1922, Mussoline conquistou o poder na Itália.
O Governo de Mussoline
Até a eclosão da Segunda Guerra Mundial, podemos dividir o governo de Mussoline em duas grandes fases:
Primeira fase (1922-1924) - Mussoline organizou milícia (tropas) fascista que promoveram uma série de atentados terroristas contra os políticos da oposição. Nessa