Regimes militares de castelo branco e médici
Rilton Nunes
1. OBJETIVO
Em 1964 o congresso nacional elegeu como presidente o Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, cujo objetivo era combater o comunismo na América. Castelo Branco, com apoio dos Estados Unidos e das grandes empresas multinacionais, se mostra um inimigo feroz das ideias socialistas.
2. INTRODUÇÃO
O regime militar argumentando que era necessário livrar o país da ameaça comunista derrubou João Goulart do poder, dando início à ditadura militar. Com a queda de João Goulart o período de democracia chegava ao fim e se iniciava a mais longa ditadura política da nossa história. O regime estabelecido pelos militares durou 21 anos e Castelo Branco como propulsor inicial desse regime, obteve o poder supremo do Brasil durante o período de 1964 a 1967. Logo nos primeiros dias de abril de 1964, os militares perseguiram e prenderam estudantes, jornalistas e políticos ligados ao governo anterior, além de atacarem as organizações sócias. Como um exemplo das medidas autoritárias do governo regente, a União Nacional dos Estudantes (UNE), teve seu prédio incendiado. Ao mesmo tempo em que ocorriam retaliações parecidas, o regime buscava dar uma aparência de legalidade aos ocorridos por meio dos atos institucionais.
3. METODOLOGIA
Com uma parte dos parlamentares apenas (pois muitos deles haviam sido cassados pelo governo), o congresso nacional elegeu como presidente o Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco (1964-1967). Seu governo orientava-se pela doutrina de segurança nacional, cujo maior objetivo era combater o comunismo na América. Rotulados de subversivos, lideres sindicais e estudantes foram presos, funcionários públicos foram demitidos e políticos de vários partidos, exceto os da União Democrática Nacional (UDN), foram cassados. Em 1969, os comandantes militares indicaram outro general para a presidência da república brasileira, Emílio Garrastazu Médici (1964-1974),