Regiao amazonica
A exploração da floresta já foi chamada até de garimpagem florestal, tamanha degradação e falta de atenção sobre as questões socioeconômicas dos envolvidos. Na modalidade de Exploração Convencional da floresta, as espécies de árvores de maior valor comercial são tiradas sem os devidos cuidados e, em intervalos cada vez mais curtos, dificultando a regeneração da floresta. Estas situações, juntamente com os conflitos pela posse de terras, contribuíram para alimentar o mito de que a exploração madeireira sempre gera danos ambientais e sociais.
Ao longo do tempo, as perdas ocasionadas pela atividade Exploratória Convencional da floresta foram se mostrando mais evidentes e o aumento da conscientização, com as pressões sociais e a institucionalização das fiscalizações, foram mudando o cenário, que ainda chama a atenção do mundo, desprovido de informações mais atualizadas sobre a realidade florestal em Mato Grosso.
Com o Decreto 1.252/94, regulamentando artigos do Código Florestal, o projeto de Manejo Florestal se evidenciou como a melhor alternativa para a atividade florestal: administrar a floresta para a obtenção de benefícios econômicos, sociais e ambientais,respeitando os mecanismos de sustentação do ecossistema. Com essa modalidade de exploração é possível diminuir os impactos ambientais e gerar benefícios sociais.
A grande diferença do manejo florestal, em oposição à exploração convencional é o planejamento e o emprego de técnicas apropriadas. Conhecendo as espécies e tudo que há na floresta, principalmente, avaliando as árvores já antigas - que diminuíram sua capacidade de sequestrar carbono e estão prontas para serem cortadas; planejando as atividades