REG NCIA VERBAL
VERBAL
Perdoar
O verbo Perdoar admite as seguintes regências:
Com o objeto direto de coisa, é Transitivo Direto:
Deus perdoe nossos pecados.
Não é fácil perdoar ofensas.
Com o objeto indireto de pessoa, é Transitivo Indireto:
Se quisessem, elas lhe perdoariam.
Dizei-lhe que lhe perdoei.
É Transitivo Direto e Indireto, com objeto direto de coisa e indireto de pessoa:
Perdoei-lhe a dívida.
Perdoava-lhe a ingratidão.
Pagar
O
verbo pagar exige objeto direto da coisa e objeto indireto da pessoa (ou instituição).
O pronome lhe nunca funciona como objeto direto.
É claro que você já ouviu a expressão Deus lhe pague. Lhe é objeto indireto.
Se dissermos: A fatura vence hoje; vou pagá-la, la (a fatura) funciona como objeto direto.
Somente o objeto direto pode ir para a voz passiva, na qual funcionará como sujeito.
A fatura vai ser paga.
João vai pagar o pato. O pato vai ser pago por João.
Não poderemos, então, passar para a voz passiva Deus lhe pague; não cabe aqui Deus seja pago.
Assim, pagamos ao banco (uma conta), ao colégio (a mensalidade), ao supermercado (uma compra), ao pedreiro
(um serviço), à escola (um documento), à livraria (um dicionário). Somente o que está entre parênteses pode funcionar como sujeito da voz passiva: Uma conta é paga (ao banco); A mensalidade é paga (ao colégio); Uma compra é paga (ao supermercado), Um serviço é pago (ao pedreiro); Um documento é pago (à escola); Um dicionário é pago (à livraria).
Chegar/Ir
Na língua culta, o adjunto adverbial de lugar do verbo "Chegar" é regido da preposição a:
Chegamos a (e não em) Belo Horizonte pela manhã.
A noiva chegou à (e não na) igreja às 19 horas.
Entretanto, na linguagem coloquial, admite-se a preposição em:
Chegaremos em Belo Horizonte na próxima semana.
As pessoas chegaram em casa assustadas.
Chegar/Ir
Obs.: Os verbos "Ir" e "Vir" têm a mesma regência de chegar.
Nós iremos à praia amanhã.
Eles vieram à cidade fazer compras.