Refutação a tese de Parmênides.
Divanilson B Romualdo
Trabalho apresentado ao tutor Leonardo Mees em cumprimento as exigências da matéria História da Filosofia Antiga I do curso de Licenciatura em Filosofia da Universidade Federal de Lavras (UFLA).
Refutação a tese de Parmênides. Para falar de Parmênides tenho que mencionar Zenão de Eléia que nasceu por volta de 489 a.c e era discípulo de Parmênides e defensor de sua tese e pensamentos. Segundo Aristóteles, Zenão foi fundador da Dialética como arte de provar ou refutar a verdade de um argumento. Já Platão concluiu que ele fundamentou a arte de seu mestre, mas não provando que o ser é um e sim que é múltiplo. Voltando na tese de Parmênides “o ser é, o não ser não é”, vemos que o filósofo apontava para unicidade do ser, sendo assim acreditando que era único. Parmênides julgava o ser uno imóvel, indestrutível, ingênito e eterno. Já o não ser, em seu pensamento era o indizível, não existente e nem pensável. Portanto encontramos dois caminhos o primeiro que é a via da verdade e o segundo, a via da opinião. O segundo caminho, nos diz Parmênides, temos que nos afastar, pois é o caminho do não ser, do nada, do que não existe, do impensado e do indizível. Para mostrar aos seus adversários no que consistia a unidade ou repouso do ser, evidenciando que o movimento ou pluralidade é impossível, Zenão inventou os paradoxos, que permitiam a ele refutar as teses apresentadas como meras opiniões, vias do não ser, características das confusões causadas pela percepção humana. Assim, remetia toda definição a uma exigência de não contradição, o que mais tarde seria desenvolvido, junto com o princípio de identidade de Parmênides, na Lógica de Aristóteles. Para concluirmos vemos que refutarmos a tese de nosso pai Parmênides é um “parricídio”, pelo Estrangeiro, de seu mestre eleata que terá de ser, irrevogavelmente, cometido, ainda que ele peça para Teeteto não o tomar “por um parricida” (241d). Caso não seja cometido,