Refutacao
Introdução
Este trabalho apresenta-se como uma análise mais profunda sobre o saber e a percepção abordada na obra Teeteto de Platão. Trata-se de um trabalho filosófico, com o âmbito de perceber a diferença ou a associação do saber e da percepção. Assim sendo, irei abordar, com instinto de análise e critica a seguinte tese: Saber é percepção.
Desenvolvimento
No meu parecer o saber não se relaciona com a percepção de algo. A memória é um factor importante para a compreensão desta refutação que abordarei adiante. Quando observamos algo, por exemplo, uma mesa, obtemos uma percepção do objecto em causa (a sua dimensão, porventura a sua cor, a sua estrutura, entre outras características possíveis) e sendo assim, poderíamos afirmar que saber é percepção
Contudo, a questão central, que se prende na refutação desta tese, baseia-se na recordação de um objecto em causa. Poderemos afirmar, que, com base na recordação, do objecto em causa, encontramos o saber de algo percepcionado?
Esta questão leva-me a crer, numa primeira análise, que o saber é considerado momentâneo, isto é, que só poderemos definir o saber de um objecto em causa, se este, estiver à nossa frente e o observamos.
Todavia, a ideia de memória, como referi anteriormente, é bastante importante para a compreensão e para a refutação da tese em questão.
”Portanto, o que se passa é que alguém que se tornou sabedor de algo, embora o recorde, não sabe, dado que não o vê. Facto que dissemos ser incrível, se acontecesse” Esta citação, da obra Teeteto de Platão, fundamenta, exactamente a questão que abordamos e sendo assim, trata-se também da base de refutação e de pensamento filosófico neste trabalho, senão vejamos:
Podemos afirmar, que sabemos quanto é 4+4 sem precisar de recordar que no primeiro ciclo a professora nos punha 4 chocolates mais 4 chocolates à nossa frente, para uma melhor compreensão. Contudo, numa segunda análise, este pensamento, leva-me a crer que o