Reforço positivo, reforço negativo e punição
Existem duas formas de reforço que são: o positivo e o negativo. Ambos têm como escopo ensinar e reforçar um determinado comportamento. O indíviduo aprende qual o comportamento desejável para alcançar determinado objetivo. Já a punição reforça qual o comportamento indesejável, ou seja, que não deve ser manifestado para evitá-la.
No reforço positivo quando o comportamento desejado é alcançado um elemento de recompensa é adicionado. Para exemplificar o reforço positivo consideremos um experimento onde um rato é privado de comida. Quando este puxa determinada alavanca (comportamento desejado) é disponibilizado o alimento (elemento de recompensa). Com o passar do tempo o rato ao sentir fome irá puxar a alavanca para receber o alimento. Desta forma o indíviduo exposto ao reforço positivo aprende o comportamento adequado.
Já no reforço negativo um elemento punitivo é adicionado ao ambiente e quando o comportamento desejado é alcançado este, é retirado. Para exemplificar temos novamente um experimento com um rato onde é colocada uma corrente elétrica ligada a sua gaiola. Esta corrente provoca um desconforto ao animal (elemento punitivo). Quando puxada uma alavanca (comportamento desejado) a corrente elétrica é desligada. Neste exemplo o choque elétrico é colocado como elemento punitivo que é eliminado ao conseguir o comportamento almejado. Após algum tempo o rato associa o ato de puxar a alavanca a extinção de seu desconforto e sempre que a corrente elétrica é ligada vai direto a alanvanca. Como no reforço positivo, o negativo visa que o indíviduo aprenda o comportamento adequado a determinada situação.
A punição é muitas vezes confundida com o refoço negativo pois o elemento punitivo encontra-se inserido neste. Porém, ao contrário do reforçamento negativo, o objetivo da punição é levar à extinção do comportamento, ou seja, com o passar do tempo, a probabilidade de ele ocorrer novamente diminui. O reforçamento negativo,