reforço da exploração
Este trabalho serve de uma mera oportunidade de indagar nos conhecimentos que norteiam as questões ligadas aopassado, na perspectiva do Reforço da Exploração Colonial, os movimentos que protagonizaram a independência dos países e seus habitantes, bem como fazer uma análise em volta daquilo que é oPan-africanismo.
O interesse no estudo do tema proposto, não só focaliza-se naquilo que é a informação produzida pelos diversos meios ou diversas fontes de consulta, mas também serve-me de princípio para ainiciativa de uma análise naquilo que são os fundamentos da luta pela independência dos estados africanos, partindo do ponto de vista das vantagens e desvantagens da exploração colonial, sabendo deante-mão que a ocupação dos territórios africanos em geral e em particular de Angola, baseou-se no interesse dos estrangeiros em apropriar-se daquilo que era o potencial económico dos povos colonizados.
Desenvolvimento
Todo o processo de ocupação territorial, exploração económica e o domínio político do continente africano por potências europeiasiniciou-se no século XV, quando alguns impérios e/ou reinosafricanos importantes, na zona ocidental, nomeadamente ode Ghana e do Mali haviam já desaparecido, e estende-se até à metade do século XX. Deacordo com Ferro (1996), é salientado que se mais mundohouvera lá chegara.
Esta ufana apóstrofe em que os descobrimentos portugueses se espelham diz-nos bem o que foram as viagens desses grandesexploradores cuja tradição ainda hoje é glorificada.
Poroutro lado, mais adiante o mesmo investigador sublinha que os Portugueses não pretendiam terras, mas sim a exploração do comércio marítimo, uma vez queestavam ofuscados pelas riquezas da Índia edesejavam açambarcar todo o seu tráfico. Assim, verificamos que a primeira fase do colonialismo africano surge da necessidade de se encontrarem rotas.