Reformulação
Fase preparatória: políticas de formação e estratégia da organização
Existe a necessidade de alinhar as práticas da gestão de pessoas com a estratégia da empresa. As politicas organizacionais para a formação surgem em situação privilegiada para alcançar esse alinhamento. Preencher as necessidades de planeamento de RH, actuar como catalisador da mudança, fomentar um clima de aprendizagem generalizado e servir a aquisição de vantagem competitiva.
As politicas de formação determinam a forma como o ciclo é cumprido. Em alguns casos, a organização pode contrar serviços externos para realizar a formação sendo o resto realizado internamente. Noutros casos, pode decidir-se que um programa de formação será concebido, executado e avaliado internamente. O envolvimento dos gestores de linha em todas as variantes é decisivo para o sucesso da formação. De meros espectadores ou consultores pontuais na fase de detecção de necessidades, os gestores de linha têm vindo progressivamente a ser envolvidos na definição das politicas de formação para a organização, articuladas com a estratégia de negócio.
A sua importância é inquestionável. São eles que servem de elemento de ligação entre a estratégia da empresa e a aplicação operacional dos princípios de gestão de pessoas, dos quais a formação é parte integrante. São eles que acompanham o desempenho dos colaboradores e melhor conhecem o seu potencial e competências, ainda que eventualmente não dominem o jargão da disciplina da gestão de pessoas. Por fim, é com eles que os colaboradores recém-formados irão trabalhar. Pág 408
Identificação ou diagnóstico das necessidades
Para que a formação tenha impacto, é necessário identificar de forma sistemática os problemas e as situações que ela consegue resolver.
Os programas de formação devem ser estabelecidos apenas quando podem contribuir para resolver problemas organizacionais – actuais ou potenciais – ou para aproveitar oportunidades. O processo tem inicio com uma