REFORMAS UNIVERSITÁRIAS NO CONTEXTO BRASILEIRO: FINALMENTE A GARANTIA DE IGUALDADE DE CONDIÇÕES?
Universidade de Fortaleza
20 a 24 de outubro de 2014
REFORMAS UNIVERSITÁRIAS NO CONTEXTO BRASILEIRO: FINALMENTE
GARANTIA DE IGUALDADE DE CONDIÇÕES?
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Gabrielle Nascimento Lopes * (PG)
Ivania Maria de Sousa Carvalho Rafael*²(PG)
Resumo
O presente artigo tem como objetivo a análise das reformas universitárias ocorridas no Brasil a partir da década de 1990. Discutimos o papel da universidade nos dias atuais, refletindo também, a importância da tríplice ensino-pesquisa-extensão. Como metodologia, partimos do posicionamento de autores com José
Carlos Libâneo (2009) e Teresinha Oliveira (2006), que discutem e analisam as reformas ocorridas em nosso país e o papel da universidade ao longo da história. Além disso, usamos a revista ANDES como fonte de análise para realizar um diálogo sobre o tema discutido.
Palavras-chave: Reformas Universitárias. Politicas Educacionais. Formação humana.
Introdução
Realizando uma análise histórica do papel da universidade na sociedade é possível observar que ao longo da sua existência essas instituições de ensino obtiveram diferentes atribuições. Além da função de produzir conhecimento, ela também se tornou um instrumento de uso político como forma de obtenção de poder. Ainda em seu surgimento, no período medieval, ela foi utilizada como instituição exclusiva das camadas que estavam no poder. De acordo com Oliveira (2006), a universidade não se tratava apenas do conhecimento e do saber, mas de tornar esse saber e conhecimento em um instrumento político útil ao governo.
A partir dessas considerações sobre as universidades surgiram os seguintes questionamentos:
Qual é a principal função da Universidade nos dias atuais? Em que situação se dar a formação humana dentro das universidades? E qual é o caráter político dessas instituições formadoras? No contexto brasileiro, quais foram os motivos que levaram a tantas reformas nos últimos 25 anos?
Diante dessas