Reformas Religiosas
Reforma Luterana: A reforma luterana foi um dos primeiros movimentos do século XVI, onde as posições e práticas da Igreja são sistematicamente questionadas. No decorrer da Idade Média, ela rompeu os limites da religiosidade no conjunto de suas ações empreendidas. A cristianização da população europeia deu condições para que a Igreja ganhasse prestígio, chegando a influir diretamente no comando das monarquias e, economicamente, acumulando um considerável número de terras. Um dos fatores da reforma foi a ascensão da burguesia, possuidora de uma nova mentalidade, vinculada a ideia de lucro e que encontrava na Igreja Católica um obstáculo. A Igreja desde a Idade Média procurava regular as atividades econômicas a partir de seus dogmas e nesse sentido condenava o lucro e a usura (empréstimo de dinheiro à juros) inibindo a atividade mercantil, burguesa.
Reforma Calvinista: Surge da tentativa fracassada de Zwinglio de implantar a reforma luterana na Suíça. Ela é retomada por Bullinger e pela união dos zwinglianos com a igreja de Calvino, em 1549. Pela dogmática do francês João Calvino, refugiado em Genebra, o homem está predestinado à salvação ou à condenação. Pode salvar-se quem santificar a vida cumprindo seus deveres. A Igreja e o Estado devem estar separados, com predomínio da primeira. A Reforma foi aprofundada por alguns de seus seguidores, com particular ênfase a João Calvino (1509 – 1564) que dinamizou o movimento protestante através de novos princípios, como o da predestinação absoluta, que enfatizava o quanto uma pessoa estava “sendo abençoada por Deus” uma vez enriquecesse e o quanto estava predestinada à danação eterna uma vez pobre, doente e miserável... Quem nisso acredita trabalha como louco para “provar” a seus vizinhos, pelos aspectos exteriores de suas posses e bem-estar físico e material que é um “vaso reservado para a salvação”.
Reforma Anglicana: A reforma anglicana foi o rompimento do rei