Reforma , teologia e ética social
Parece que só há reforma se não houver renovação, pois a condição de movimento de renovação é essencial à reforma. Temos a renovação da fé, a renovação da Teologia e a renovação da ética social, que em nossos dias no Brasil, a reforma permanente do protestantismo precisa passar, prioritariamente pela renovação da unidade entre renovação, teologia e ética, porque com o passar do tempo, houve um divorcio entre estes três termos, surgindo assim os reformadores.
O Protestantismo, não conseguiu lhe dar com a modernização da sociedade, e penso eu, que até confundem o avivamento com a renovação.
A fé se tornou uma fé individualista, e com o crescimento do individualismo a unidade entre fé, teologia e ética se fragmenta e se dilui progressivamente.
A igreja, enquanto comunidade, permaneceu o fator fundamental da renovação da fé. Sem a comunidade, a fé do individuo não chega à maturidade e passa a ser dominada pelo desejo ou concupiscência.
Infelizmente os crentes individualistas se orgulham de serem “evangélicos”, mas usando os motivos bíblicos para descrever a fé individualista, oram, mas não sabem orar como convém e sua própria fé alimenta a divisão e a pecaminosidade, lhes conhecimento de Deus e discernimento do Espírito, levantam as mãos alegremente nos cultos, mas mãos manchadas de sangue da indiferença e do egoísmo.
Com o tempo os próprios movimentos de renovação foram se fragmentando pelos mesmos fatores pelos quais lutavam, sendo isto conseqüência da aliança com o racionalismo, surgindo certo desprezo pelo estudo bíblico disciplinado pela teologia, então a própria teologia precisa ser renovada. Pois as reações que surgem na própria teologia, isto é, uma teologia “desencanta” e uma teologia “supernaturalista” são incapazes de reunificar a fé, teologia e ética.
Teologia é uma atividade “espiritual”, uma atividade teórica, primordialmente reflexiva. Seu trabalho é elaborar