reforma sanitaria
Alessandra Ximenes da Silva 2 alesximenes@uol.com.br Juliana Alves Bezerra Viegas3 juliana-viegas@hotmail.com Modalidade de trabalho:
Eixo temático:
Palavras chaves:
Resultados de Investigação
Políticas Sociais e desenvolvimento no contexto neoliberal e os desafios para o trabalho social reforma sanitária, hegemonia, controle social
Introdução
O trabalho analisa a trajetória histórico-conceitual dos 20 anos do controle social democrático no Brasil, identificando os impasses e interesses que impedem, nos espaços desse controle, a efetivação para a construção de uma nova hegemonia no direcionamento das políticas de saúde na contemporaneidade, na perspectiva da Reforma
Sanitária Brasileira construída na Década de 80.
O sentido do controle social democrático, inscrito na Constituição de 1988 é o da participação da população no sentido de elaborar, implementar e fiscalizar as políticas sociais. Esta concepção tem como marco o processo de redemocratização da sociedade brasileira com o aprofundamento do debate referente à democracia. Os conselhos e conferências de saúde foram propostos numa conjuntura de mobilização da sociedade civil e foram implementados, a partir dos anos 1990, num cenário de regressão dos direitos sociais e de destruição das conquistas históricas dos trabalhadores em nome da defesa do mercado e do capital. A partir da Década de 90, consolida-se a hegemonia do
Projeto Neoliberal no Brasil, o que acarretou retrocessos, nos avanços obtidos na década anterior, no que diz respeito, ao acesso e as novas formas de gestão das políticas sociais.
Observa-se, a partir de tal conjuntura, uma tendência ao esvaziamento e despolitização dos conselhos e conferências enquanto espaço de formulação e deliberação da política de saúde.
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Ponencia presentada en el XIX Seminario Latinoamericano de Escuelas de Trabajo Social. El Trabajo Social en la
coyuntura