reforma salvador
O plano consistia da abertura e alargamentos de novas vias, demolição de quarteirões, remodelação e ampliação do porto na Cidade Baixa com a construção de quebra-mares e aterros para escoar a crescente produção de cacau no sul do estado, assim como o traçado de uma grande avenida unindo o Campo Grande á Praça Castro Alves, rompendo com o traçado colonial e buscando higienizar e ordenar a cidade de Salvador, até então foco de inúmeras doenças e problemas estruturais.
Aproveitando-se do momento favorável, J.J Seabra reúne as condições econômicas, financeiras e a força política para executá-las, contando com o apoio do prefeito Júlio Brandão, do Arcebispo Thomé da Silva e do engenheiro Arlindo Coelho Fragoso, designado como seu secretário e coordenador da ação executiva que realizará as obras propostas.
O projeto é bancado em parte pelos governos estadual e municipal, e pelo capital financeiro nacional e internacional, apoiado em uma lei que permitiaempréstimos estrangeiros para obras de infraestrutura e estradas.
Em 1910, é idealizado por Jerônimo Teixeira de Alencar Lima o chamado “Plano geral de melhoramentos em parte da cidade de Salvador” baseando-se na reforma urbana do Rio de Janeiro, e pretendendo realizar novas intervenções na cidade através do saneamento, da estética e do tráfego aberto nas ruasinsalubres. Houve três versões desse plano, sendo a segunda de 1912 a mais ousada, apesar de não ter sido executado.
Outro projeto, do engenheiro José Celestino dos Santos propunha uma avenida entre a Praça da Piedade e a Ladeira da Independência, modificando o tecido do distrito de Santana.
Ao final, o projeto realizado foi uma versão menor do “Plano