Reforma Psiquiátrica Brasileira
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Reforma Psiquiátrica Brasileira No Brasil a reforma psiquiátrica seguiu basicamente os passos do resto do mundo porem com algumas peculiaridades, onde a necessidade de se retirar os indesejáveis da rua inicia-se após a vinda da família real ao Brasil, os mendigos, os loucos e as prostitutas segundo Costa (2003) trazia desconforto a vida dos burgueses sendo enviados para prisões, celas especiais do hospital gera da santa casa da misericórdia do Rio de Janeiro. Segundo Alves et al (2009) em 1830 inicia-se a crítica no pais sofre o fato de largar os loucos a própria sorte e houve a implantação de hospícios no brasil segundo os moldes europeus, iniciando o processo de tratamento medicamentoso dos doentes mentais. Um fato interessante na história do Brasil é a criação da liga brasileira de higienização publica que tinha ideais parecido com o nazismo que buscava embasamento na genética para definir que raças superiores e aquelas que apresentavam problemas como as doenças mentais sendo a herança genética das “raças inferiores” o principal motivo dos problemas enfrentados pela população.
Segundo Costa apesar do fracasso dos hospitais colônias no seu processo de cura de pacientes o número de pessoas que eram mandados para estes locais aumentavam pelo processo de criação de mais e mais loucos. Um dos hospitais mais conhecido e questionados é o hospital- colônia de Barbacena demostrado no documentário Em nome da Razão e no Livro Holocausto Brasileiro, onde as atrocidades que aconteciam nestes local sã relatados, bem como a demonstração de muitas pessoas que estavam nesta local nem sabiam por que exatamente foram para lá. Depois movimentos citados acima que deram a origem a mudança da visão da loucura no Brasil seguiu-se os mesmos passos.
Uma das coisas criadas neste contexto de redemocratização foi o Sistema Único de Saúde (SUS) para garantir o direito da saúde a todos. Em 1982 criou-se uma política de saúde mental de combate a cultura hospitalocentrica (ALVES et al