Reforma psiquiatrica
Escrevo este trabalho, naturalmente baseado a priori no filme apresentado em sala de aula pelo professor Vitor chamado: o bicho de sete cabeças. Neste o mesmo o personagem, vivido pelo Rodrigo Santoro, é levado ao hospital psiquiátrico e medico sem o mínimo possível do que seria uma entrevista preliminar. Pra piorar, a família que descobre que o adolescente vem “fumando baseado” o com o peso moral que o pai carregava, decidi levá-lo a “visitar um amigo”. Quando chega ao hospital, Rodrigo é literalmente preso, e “fica na condição de que se comportar bem, o doutor falará com você”. O interessante não é somente o abuso na medicação sem prescrição, nem só os detalhes em que o “psiquiatra” diz que poderiam ir a pontes e buscar números. A problemática, a meu ver, estar em não ouvir em hipótese alguma os pacientes. Não prover nenhum tipo de escuta da psicose, ou seja, apenas enchendo “a boca de remédios”.
Beckett1, na sua primeira peça, nos conta sobre o Murphy, que “conseguiu” um emprego na Mansão Madalena de Misericórdia mental, e que a mesma era afastada da cidade. Murphy, sem qualquer tipo-lógico de experiência clinica, apenas passava distribuindo a “droga” e “dar conta da sujeira extraordinária”, preenchendo prontuários, requentar a gororoba e estar sempre a serviço do médico com um sorriso nos lábios quando este passasse em visita. Beckett (de uma forma maravilhosa) diz que Marphy não deveria perder de vista que estava lidando com pacientes que não respondiam por suas ações ou palavras. Nunca deveria deixar-se abalar pelos insultos, e que os pacientes sempre o encarariam como um perseguidor e o medico como salvador.
Em minha pesquisa para tentar buscar algum tipo