Reforma psiquiatrica no brasil
As conseqüências da reforma psiquiátrica refletem de forma direta sobre a família do doente mental. O cuidado institucionalizado é uma pratica assumida por mulheres, a loucura sempre existiu, tratar o doente mental foi então um sinal de exclusão, corre-se o risco de não admitir a diferença é necessário conviver com ela sem excluir conforme a reforma psiquiátrica.
A reforma psiquiatria no Brasil é um movimento histórico, em seu percurso houve denuncia sobre a precariedade da assistência psiquiátrica, tomando como desafio a desinstitucionalização. Exige que haja um deslocamento das praticas psiquiátricas para praticas de cuidado realizados na comunidade.
Espera se da reforma psiquiátrica o resgate da cidadania do doente mental, o respeito de sua singularidade autonomia e a reintegração do sujeito e a sociedade. È comum profissional da saúde mental exigirem que a família aceite a doença sem oferecer lhe suporte e orientação, a instituição familiar não se mostra favorável, porque esse pesado encargo não é aceito passivamente por ela.
A mulher é a principal atora para consolidar a reforma psiquiátrica , as relações ocorrem entre a cuidadora , a família os serviços de saúde mental e a comunidade. Revelam as dificuldades de ordem emocional, social, relacional, econômica e materiais.
As cuidadoras falam sobre o comportamento agressivo, violento e suicida percebido como um processo complexo e delicado. Agem no sentido de evitar que o doente mental chegue ao desfecho final das tentativas de suicídio, outra situação penosa para familiares é a improdutividade dos seus doentes mentais, não tem renda inserção social, passa a ser visto como improdutivo, inútil sem cidadania. Quanto ao tratamento é através de medicação para conter e tornar o paciente mais adaptado no seu contexto social, para reintegrar e reabilitar o sujeito possibilitando o seu