Reforma protestante
Resenha de ICSP
Santos 16/04/2014
Rafael Antero Boaventura de Almeida.
Mediante a leitura de “A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo” Max Weber fala sobre a relevância da reforma protestante para a formação do capitalismo moderno, relacionando as doutrinas religiosas de uma crença protestante, para demonstrar o surgimento de um modo eficaz de relações sociais, que favorece e caracteriza a produção de excedentes, gerando o acúmulo de capital.
Relacionando o texto posso afirmar que, o mundo antes dominado pela religião católica, era também gerado a partir da cultura por ela divulgada. Isso quer dizer que o modo de vida visto no catolicismo, era espalhado para fora das Igreja, passando a vida das pessoas. Porém, o catolicismo condenava o uso, e pregava a salvação das almas através da confissão, das misericordia e da presença aos cultos. Dessa forma, o católico enxergava o trabalho como modo de sustentar-se, mas não via prescrição em também se divertir, buscando prazer e bem estar naquilo que o seu dinheiro proporcionava, e produzindo apenas para seu proprio uso. Menos propício ao pecado que o protestante, e obrigado pela proibição de seu proprio uso, ou seja, era lhe ensinado que seu corpo era intocavel e nao poderia cometer pecado, o católico pensava que pedir perdão a seu Deus seria garantia de entrar ao “reino dos céus”. Assim, seguindo esta cultura religiosa, a acumulação de bens não encontrou caminhos diferentes, e permaneceu “calada”.
Com o surgimento do protestantismo, a doutrina e, a cultura a igreja católica modificou-se, e a salvação passou a ser para alguns, não mais facil de ser conquistada, mas sim uma providência divina, onde o trabalho era de mera importancia para glorificar ao seu Deus. Para o protestante, o trabalho enobrece o homem, o dignifica diante de Deus segundo a biblia, pois é parte de uma rotina que dá as costas ao pecado. Durante