Reforma protestante
A reforma protestante foi apenas uma das inúmeras Reformas Religiosas ocorridas após a Idade média e que tinham com base, além do cunho religioso, a insatisfação com as atitudes da igreja Católica e seu distanciamento com relação aos princípios primordiais. Durante a Idade Média a Igreja Católica se tornou muito mais poderosa, interferindo nas decisões políticas e juntando altas somas em dinheiro e terras apoiadas pelo sistema feudalista. Desta forma, ela se distanciava de seus ensinamentos e caia em contradição, chegando mesmo a vender indulgencias (o que seria o motivo direito da contestação de Martinho Lutero, que flagrou a Reforma Protestante propriamente dita), ou seja, a Igreja pregava que qualquer cristão poderia comprar perdão por seus pecados. Outros fatores que contribuíram para a ocorrência das Reformas foi o fato de que a Igreja condenava abertamente a acumulação de capitais (embora ela mesma fizesse). Logo, a burguesia ascendente necessitava de uma religião que redimisse dos pecados da acumulação de dinheiro. Junto a isso havia o fato de que o sistema feudalista estava agora dando lugar as Monarquias nacionais que começavam a despertar na população o sentimento de perecimento e colocam a nação e o rei acima dos poderes da Igreja. Desta forma, Martinho Lutero, monge Agostino da região da saxônia, deflagrou a Reforma Protestante ao discordar publicamente da Pratica de venda de indulgencias pelo papa Leão X. A Reforma Protestante também foi um movimento de caráter religioso que marcou a passagem do mundo medieval para o moderno. Entre um dos fatores de grande relevância que assinalaram esse período de transformações podemos destacar o novo contexto ambiente do período. No ambiente das cidades, os comerciantes Burgueses eram mala visto pela Igreja. Segundo os Clérigos, a pratica da usura (empréstimos de dinheiro a juro) faria o sagrado controle que Deus tinha sobre o tempo. Além dos comerciantes, a própria