Reforma Protestante e Contra reforma
A força e o prestigio da igreja ficaram abatidos, com as transformações econômicas e culturais na Europa. Ao contrário do ocorrido na Idade Média a Idade Moderna, porém, passou a receber protestos de alguns cristãos contra o que consideravam abusos de autoridade papal.
Foram várias as causas que originaram a reforma protestante, dentre elas as principais foram:
• O luxo da Igreja, pois enquanto pregavam pobreza e simplicidade, membros do clero viviam somente envoltos por riquezas.
• A crítica a usura, ou seja, empréstimo e juros, com a justificativa de que o lucro era pecado. Esta ideia prejudicou especialmente a burguesia, que até então estava em ascensão.
• A venda de indulgências, ou seja, de perdões. Esta doutrina defendia que pessoas deveriam pagar para obter o perdão de seus pecados.
O conjunto desses fatores impulsionaram as críticas contra as doutrinas católicas, motivando então a Reforma Luterana, realizada por Martinho Lutero ao criar um texto conhecido como 95 teses e fixa-lo na porta da igreja, a Reforma Calvinista, iniciada por João Calvino que ao defender firmemente as ideias de Lutero, teve de fugir do país, a Reforma Anglicana, feita pelo rei Henrique VIII, seus conflitos com a igreja começou ao receber um pedido de separação negado do papa, além disso, o rei fez com que o parlamento lhe nomeasse o chefe supremo da igreja assim criando o Anglicanismo.
A Contra-Reforma nada mais foi de que uma reação da Igreja católica a Reforma protestante. As principais iniciativas da mesma foram:
• O concilio de Trento condenava a doutrina protestante, aconselhava a formação dos sacerdotes em seminários e instituiu uma lista de livros proibidos – o Index.
• O tribunal da Inquisição foi um instrumento de terror utilizado pela Igreja Católica contra todos que divergiam de sua doutrina, também chamados de