Reforma politica
Financiamento público de campanha e a corrupção.
Vinícius Silva Moreira, 17 anos
A política brasileira não nos convence mais. O sistema político está incubado com o vírus da corrupção e da falta de representatividade popular. Na verdade, somos nós que definimos e elegemos os representantes. Mas também, somos nós que não agimos e buscamos melhores condições políticas. É necessário mudar essa perspectiva. Precisamos implementar uma Reforma no Sistema Político brasileiro com iniciativa popular. Essa reforma política visa à ampliação da participação do povo nas decisões políticas, além de aumentar a representatividade das mulheres, dos negros, dos índios, da população do campo e periferia, dos remanescentes quilombolas, da juventude e da população homoafetiva. Estamos cansados da falta de identidade e dos padrões no poder “democrático”. Um dos conteúdos tratados na reforma política é o financiamento público de campanha como forma de deter as irregularidades eleitorais e os famosos “caixa dois”. O financiamento público de campanha vem de recursos do Estado e que são repassados aos partidos. O objetivo do financiamento público é garantir a transparência e a ética no processo eleitoral. Há também a perspectiva de promover igualdade de condições de disputa partidária. Buscando, assim, o fim da interferência do dinheiro privado no exercício da atividade pública. No financiamento privado de campanha, os recursos monetários são oferecidos por empresas ou grupos privados, na qual muitas vezes são recursos não contabilizados e oriundos da corrupção, que por sua vez, vai gerar mais corrupção. Assim, sob o financiamento privado, há um grande risco de que esses grupos sejam privilegiados nas futuras decisões políticas, mesmo sem licitação. Para aprimorar a democracia brasileira é essencial mudar essa realidade. A exclusividade do financiamento público para as campanhas de plebiscitos e referendos,