REFORMA POL TICA
Gabriela Márcia Gonçalves1
Rafael Henrique da Silva Freire2 Ana Paula de Fátima Coelho3
Resumo: Devemos sim, sempre que possível falar de política, pois somos seres políticos, participantes da polis contemporânea. Neste momento, mais acertadamente, devemos falar sobre reforma política. No entanto, mais do que a reforma política do sistema político, precisamos tratar da reforma moral da sociedade. É através do resgate da moral e da ética que teremos uma reforma política eficiente, efetiva e democrática. Neste artigo nos propomos a analisar a reforma política na prática da moral e na fundamentação da democracia.
Palavras-chave: reforma política; moral; democracia.
Entender a moral como instrumento de base para a reforma política é o primeiro passo para elaboração de suas diretrizes. A moral pode ser entendida como um complexo de regras adquiridas por cada pessoa através da sua inserção na sociedade, orientada pela cultura, educação, tradição, cotidiano, costumes e tradições e que norteiam o comportamento humano dentro de uma comunidade.
Marilena Chauí aborda a questão da moral através do agente moral, ou seja, da pessoa, onde elabora algumas condições para tal: “ser consciente de si e dos outros, isto é, ser capaz de reflexão e de reconhecer a existência dos outros como sujeitos éticos iguais a si; Ser dotado de vontade, isto é: 1- capacidade para controlar e orientar desejos, impulsos, tendências, paixões, sentimentos para que estejam em conformidade com as normas e valores ou virtudes reconhecidas pela consciência moral; e 2- de capacidade para deliberar e decidir entre várias alternativas possíveis; Ser responsável, isto é, reconhecer-se como autor da ação, avaliar efeitos e as consequências dela sobre si e sobre os outros, assumi-la, bem como às suas consequências, respondendo por elas; Ser livre, isto é, ser capaz de oferecer-se como causa interna de seus