Reforma ortográfica
Desde o dia 1º de janeiro deste ano, o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa está em vigor, com o objetivo de aproximar e padronizar ainda mais as grafias dos oito países que falam o nosso idioma.
Os códigos gráficos perseguem um objetivo que nunca será atingido: aproximar a língua escrita da língua falada. Escrever como se fala é impossível: basta lembrar a flutuação da pronúncia em qualquer país, fato que se acentua num país extenso como o Brasil.
Anteriormente o alfabeto português era constituído de 23 letras, sendo cada uma delas escrita em maiúscula e em minúscula.
Atualmente, com a inclusão das letras K, W, Y, passa a conter 26 letras.
O uso correto dos sinais de acentuação requer a identificação da tonicidade das palavras. A tonicidade destaca a sílaba das outras, pela força articulatória com que a produzimos. Em palavras de mais de uma sílaba, o acento pode recair sobre a última, a penúltima ou a antepenúltima sílaba. Em palavras de apenas uma sílaba, chamadas monossilábicas, algumas podem ser tônicas; outras, átonas.
O acordo manteve a duplicidade de acentuação (acento circunflexo ou acento agudo) em palavras como econômico/económico ,acadêmico/académico, fêmur/fémur, bebê/bebé, para atender aos dois modos de pronunciar essas palavras.
Na nova ortografia, o trema foi totalmente abolido das palavras portuguesas. Apenas em palavras estrangeiras (e, consequentemente, em suas derivadas) é que se usa.
Em palavras compostas por justaposição (radical + radical), usa-se hífen. Havendo perda da noção de composição, a palavra deve ser grafada sem hífen. Nos topônimos, se o 1º elemento é