Reforma manuelina

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A reforma manuelina: As metamorfoses profundas que se abatem sobre o dealbar da modernidade europeia acabam também por se reflectir em Portugal. D.Manuel pretende centralizar todos os grandes espaços da administração publica, sendo que é e assim que teremos que encarar a sua intervenção na estrutura superior de educação portuguesa – a Universidade Lisboa-Coimbra. A expansão económica era, por si um factor que permitia ao monarca em exercício fazer reformas arrojadas em todos os sentidos da vida portuguesa. Desde logo, D.Manuel mudou o rumo da emigração estudantil, mas seria na Universidade que D.Manuel iria promover a maior reforma tendo desde logo estipulado que futuramente só o rei ou o protector da Universidade poderiam criar novos estatutos. O método de ensino era o tradicional, isto é, um ensino baseado num currículo assente no septívio, constituído por um trívio (Gramática, Retórica e Dialéctica) e um quadrívio (Música, Aritmética, Geometria e Astronomia). A metodologia pedagógico-didáctica consistia em assistir à lição, designada de Prima, na qual os lentes liam, explicavam e comentavam o texto. Nos estatutos manuelinos, salienta-se ainda a importância que o magistério irá ganha, pelo menos em teoria. Há, com efeito, uma preocupação com o corpo docente, ao qual se pede que apenas se dediquem à sua profissão. O plano de 1500-1504 estipulou os seguintes órgãos, Reitor, Conselho Pedagógico, Junta Administrativa, Conservador, Síndico, Chanceler, Recebedor, bedel e escrivão, Dois taxadores das casas, Dois escrivães ajudantes do conservador, Sacador do recebedor, Inquiridor, Solicitador e guarda das escolas, Capelão do estudo.
A reforma de D.João III: Ao contrário do seu antecessor, não optou por fazer uma reforma profunda, mas com efeito, a 9 de Fevereiro de 1537 fixa definitivamente a Universidade em Coimbra, onde permanece até hoje, acabando com o sucessivo vaivém entre Coimbra e Lisboa. Para obviar esta situação, D.João III determina que as faculdades fossem

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