Reforma do estado
No início da década de 70, o capitalismo entrou em uma crise profunda e começou a dar sinais de uma longa recessão. Burocratas teóricos e técnicos, apresentaram a necessidade de solucionar o problema por meio da implementação do projeto neoliberal. A crise impulsionou o avanço científico e tecnológico e abriu condições para a reestruturação na produção. A crise mundial levou o Produto Interno Bruto nacional a índices negativos na década de 90, atingindo toda a estrutura da sociedade brasileira. Direcionado pelo Fundo Monetário Internacional, instaurou-se no Brasil, o projeto de dominação do capital. Por meio de uma reforma do Estado, retomando as premissas centrais do Estado liberal clássico.
A partir da independência do Brasil (1822), conclui-se o Estatuto Colonial e se estabelece o Estado Nacional, onde a administração pública patrimonialista se institui. Posteriormente, o Estado nacional introduz a administração pública burocrática e em seguida a administração pública gerencial. A administração pública patrimonialista perdura do período imperial até 1920 e possui como características: o genrismo, o clientelismo e o apadrinhamento, criando assim, práticas autoritárias. As bases que tornaram sólido, o Império, se desintegram fazendo surgir a República. Ocorre a passagem do poder oligárquico burguês para o poder industrial burguês. Emerge o Estado autocrático burguês, com total repressão aos de baixo.
Com a Revolução de 30, é instaurada a administração burocrática. O objetivo é dar fim a corrupção e ao nepotismo. Tem como características, as propostas de: profissionalizar o quadro de trabalhadores público, criar e implementar o quadro de carreira, construir uma hierarquia funcional e implementar a impessoalidade.
No interior do regime militar são dados os primeiros passos em direção à administração pública gerencial, que foi uma tentativa de romper com a administração pública burocrática. Porém, em 1988, com a aprovação da nova