Reflexões sobre a religião como utopia e esperança
O homem desde os primórdios é um ser religioso, sempre necessitando de um porquê para explicar sua existência, para dar sentido a sua vida. A religião faz parte do ser do homem, ela faz com que o homem enfrente suas dificuldades e que tenha esperança na humanidade. A partir disto, o trabalho levanta os seguintes problemas: mas será que a mesma religião que prega paz e amor, será a mesma que segreda, aliena e discrimina? Será que um ser sem afiliação a alguma religião consegue viver e entender os enigmas da vida?
Com base nestes questionamentos, o objetivo é entender o ser humano tanto em sua forma religiosa quanto não religiosa, tentar entender o porquê de a religião ser uma utopia e uma esperança para a humanidade.
DESENVOLVIMENTO
A religião como um fenômeno tipicamente humano.
Comentário: Desde a pré-história o homem é um ser religioso. Não há nenhum relato de um povo isento de religião, em todos os tempos, lugares e culturas encontram-se manifestações religiosas. Na pré-história a forma de organizarem as sepulturas, as pinturas nas cavernas, por exemplo, o primeiro texto escrito religioso, “KIRGAMESCH”, um poema religioso que conta a lenda da árvore da ciência do bem e do mal.
Outro exemplo é quando Charles Darwin viveu e observou uma tribo da Patagônia, e percebeu que não tinham nenhuma divindade, então escreveu um artigo “O homens que não precisam de Deus”. Porém, quando o sol reapareceu percebeu que a tribo ajoelhava-se e o adorava, e assim descobriu que eram religiosos, pois tinham o sol como uma divindade.
A existência do Sagrado como experiência vivida pelo homem.
Comentário: A religião faz parte do homem, o homem que não se contenta com sua realidade, assim, deposita no Sagrado suas maiores expectativas, esperanças. As entidades religiosas tornam símbolos das experiências vividas pelo homem, e não algo inventado, e nesses símbolos o homem encontra a coragem que lhe falta para enfrentar e vencer as dificuldades presentes