Reflexões em torno do "plano agache" no rio de janeiro
Ednaldo Ferreira
Salvador, 2009
Sumário
Resumo 3
1. Introdução 3
2. O contexto atual da cidade do Rio de Janeiro 4
3. Planos Urbanísticos do Rio de Janeiro (1875 – 1995) 5
4. O Plano Agache (1927-1930) 7
4.1. Contexto histórico no qual ocorreu e justificou-se a elaboração do plano 8
4.2. Plano Agache 9
4.3. Correntes filosóficas 15
Referências 16
Resumo
O plano Agache elaborado para a cidade do Rio de Janeiro pelo urbanista francês Donat Alfred Agache foi um grande exemplo do modernismo que se podia observar no Brasil no fim dos anos 20. O plano nunca foi aplicado na íntegra, mas fez várias mudanças na estrutura da sociedade carioca. Tinha como objetivo resolver os problemas de funcionalidade e economia da cidade do Rio de janeiro. Com isto, este trabalho se propõe a fazer uma reflexão das idéias propostas no plano e, principalmente, identificar as correntes filosóficas que levaram a elaboração do mesmo.
1. Introdução
O plano Agache é a maior realização da administração do prefeito Prado Júnior. Ele mostra como, àquela época, as classes que detinham o poder político tentavam controlar o desenvolvimento da forma urbana da cidade do Rio de Janeiro.
O plano Agache foi uma referência no urbanismo brasileiro apesar, de ter sido elaborado por um francês. Seu objetivo era resolver os problemas funcionais do Rio de Janeiro, dar-lhe uma feição de capital e criar a idéia de vida social moderna nos seus habitantes, tendo por objetivo sempre a questão funcional, como zoneamento, tráfego, saneamento, etc.
O plano nunca foi implantado na íntegra, primeiro por questões políticas: o novo governo pretendia “revogar tudo quanto proviesse da República Velha, estigmatizando tudo de suspeição ou negociata”; e segundo por questões de verba, os cofres da União não tinham possibilidade de executar todo o plano,