Reflexões de uma aspirante a mestranda
Acabei de terminar a faculdade de zootecnia e estou estudando para o mestrado. Refletindo sobre como são as coisas na graduação e na pós-graduação (até onde eu sei é claro, pois ainda não adentrei formalmente nesse universo de heróis e heroínas) fiz algumas ponderações desse contexto e discorro sobre elas no texto que se segue. A graduação é como a casa da nossa mãe, onde crescemos e aos poucos nos tornamos alguém, os professores são como os nossos pais, alguns são pais e mães amorosos que desejam que seus filhos (alunos) adquiram conhecimento e alcancem seus objetivos (notas) por mérito próprio, outros são como pais austeros, rígidos que torturam seus filhos para que eles atinjam seus objetivos através de muito esforço e dedicação, por um caminho árduo onde muitos falham... E tem aqueles que são como pais superprotetores que dão tudo (notas) que seus filhos querem para agradá-los. É na graduação onde precisamos aprender o necessário para enfrentar o mundo (profissão), onde temos um ensaio do que será nossa vida depois de casados (formados). Então quando nossos queridos pais acreditam (ou não) que estamos prontos, eles nos dão a carta de alforria (diploma) através de uma cerimônia de casamento mais conhecida como formatura e com muita alegria (e alívio) nós a aceitamos. O casamento nessa viajem é a pós-graduação, ainda não cheguei lá, mas com o contato que tenho me arrisco a imaginá-la como a casa da sogra. Na pós-graduação você tem um “pai” que é conhecido como o seu orientador, muitas vezes ele é ausente e você precisa saber se virar sozinho. Na casa da sogra (pós-graduação) você é chefe(a) da família (seu experimento), você precisa cuidar da sua família, você é o responsável por eles, precisa ama-los, prezar pela sua saúde e integridade e pelo bom andamento da rotina da sua casa (avaliações). Nesse contexto você precisa se aperfeiçoar, se atualizar, estudar o mundo a sua volta para proteger e