Reflexão

UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ
NUCLEO GUARARAPES – PEDAGOGIA

ELIZABETH DE ARAÚJO NEVES

MOVIMENTOS SOCIAIS E MULTICULTURALISMO

Trabalho para obtenção de nota do curso de Pedagogia da disciplina de Movimentos Sociais e multiculturalismo, ministrado pela professora Rosiglay Cavalcanti.

RECIFE, 23 DE MARÇO DE 2013.

ATIVIDADE REFLEXIVA

1- Como você analisa os movimentos sociais na década de 80 e 90? Ressalte a conjuntura do neoliberalismo?
Ainda ao início dos anos 80 do século passado o Brasil vivia a ditadura militar, esta década ficou conhecida como a “década perdida”, isto porque a qualidade de vida caiu com o aumento dos índices de epidemias, da criminalidade, da poluição, das doenças, com a estagnação do declínio da taxa de analfabetismo, com o aumento do número de desempregados, dos sem terra e sem teto, de assassinatos de crianças, adolescentes e líderes. Outros agravantes eram os altos índices inflacionários do período e a estagnação econômica.
Com isso fomentou as ideologias em torno da redemocratização do país, pressões por eleições resultou no movimento de “Diretas Já”, um envolvimento cívico de várias camadas da sociedade, o qual contou com a participação de intelectuais, artistas, pessoas ligadas à igreja (e outras religiões que não a Católica), partidos políticos (que se formavam como o PT, PMDB e PSDB), entre tantas personalidades políticas. Promulgou-se a Constituição de 1988, materializando-se o fim da ditadura.
Nesse sentido para a década de 90 , entende-se de que a década de anterior gerou muitos frutos no sentido moral e também de mobilização, considerando que os movimentos sociais são históricos e estão embutidos numa historicidade particular, percebe-se que os movimentos populares estão numa “fase de refluxo” e, por serem históricos, “se transformam, agregando elementos novos, ou negando velhos, segundo a conjuntura do momento histórico”.
A crise dos movimentos populares é apresentada