Reflexão
Estagiei em uma escola com crianças de 5 a 7anos, onde me reportei a Emília Ferreiro com seus estudos sobre a psicogênese da língua escrita. Percebi a importância de o professor conhecer as fases de desenvolvimento da escrita para fazer as intervenções. A rotina também como algo fundamental para as crianças, não a rotina em regras, mas em uma forma de organização.
A professora de séries iniciais deve enxergar a criança como ser com necessidades e interesses. Aprendi que as brincadeiras e os jogos direcionados para aprendizagem são de extrema importância para o desenvolvimento, auxiliam no desenvolvimento da linguagem, coordenação motora e memória. Sabemos que nem sempre foi permitida a criança o direito de brincar, a infância foi ignorada, ou seja, a criança era vista como um adulto em miniatura. E consequentemente a visão de infância igualava-se a algo sem importância.
Brincar significa agir de forma criativa num determinado espaço ou objeto. Nesse agir a criança aprende, estabelece relações com o concreto, cria vínculos afetivos, o ato de brincar está intrínseco na vida de toda criança. Diferente do “brincar” o jogo possui regras, pode-se afirmar que o jogo é uma brincadeira com regras e a brincadeira é um jogo sem regras. Piaget afirma que “Os jogos são admiráveis instituições sociais” porque, ao promoverem a comunicação interpessoal criam um relacionamento grupal.
Como já dizia Jean Piaget (1896-1980), com a teoria da Psicogenética, para ele a criança aprende por descobertas, ou seja, aprendizado é construído pelo aluno, o professor é apenas o mediador entre a criança e o objeto. Ele me ajudou a refletir e a entender o universo infantil, aprender que a criança possui fases de desenvolvimento cognitivo significa respeitar o ser humano em tempo, espaço e