Reflexão

Para a maioria das pessoas, a tecnologia torna a vida mais fácil; para a pessoa deficiente, a tecnologia torna as coisas possíveis”.

Retirado de SANCHES (1991, p.121 )

Lecciono sete turmas nas quais se encontram doze alunos com necesidades educativas especiais ou seja adolescentes com problemas sensoriais, físicos, intelectuais e emocionais e, também, com dificuldades de aprendizagem .Diariamente deparo-me com imendas dificuldades na leecionação de conteudos da disciplinas , apesar de ter interpretes que ajudam na interação aluno –professor.

O princípio de que somos todos iguais nos direitos e oportunidades, e o princípio de que somos todos diferentes, com direito a uma educação adaptada às necessidades de cada um, pressupõe a existência de uma intervenção articulada, em que vários profissionais com uma pluralidade de formações executam uma avaliação mais abrangente, quer pela informação que fornece, quer pelo consequente rigor no processo de tomada de decisão. Atendendo à legislação em vigor e às tendências científicas e pedagógicas actuais, é dever da sociedade proporcionar às crianças/jovens com N.E.E condições ideais para a sua plena integração/inclusão.

Uma parte da resposta para este desejo está no papel de todos os técnicos que participam no desenvolvimento destas crianças. Isto pressupõe um trabalho de co-responsabilização com todos os intervenientes no processo ensino/aprendizagem no qual, cada um, de uma forma sistematizada e o mais exaustiva possível reúne informações (concepção multidisciplinar da avaliação) para posteriormente: Intervir – definindo e adoptando um conjunto de estratégias e instrumentos que permite uma diferenciação pedagógica e, concomitantemente, uma reestruturação das práticas pedagógicas. Como é evidente, há que encontrar formas de organização das escolas e do trabalho das turmas para que as crianças tenham sucesso nas aprendizagens e que essas alterações organizacionais e metodológicas introduzidas no sentido