Reflexão a um psiquiatra

O segredo da vida é o equilibrio! isto é uma certeza? quem saberas encontra-lo? quem encontrara-lo sabendo? a humanidade dificulta a tomar-lhe o café porque o senhor equilibrio é um bebado louco, embriagado pela aceitação de estarmos em estado de constante incerteza... a não certeza é um fenomeno esmagador para uma mente como a dos homens, e concomitantemente fenomenal. o copo meio cheio metade vazio... ha mais concomitancia esmagadora do que a certeza da incerteza a esmagar tudo que axei que por um minuto achei que fosse? no psiquiatra, receitaram-me venenos contra a anti-monotonia, formulas de castração à minha castração de ser castrado. pensei-me: nao tomarei essa merda. esqueça! esqueça-me. esqueço-me. atrapalhará meus cegos olhos de enxergar o horizonte, onde morá o sol. depois pensei-me...: darei uma chance para o incerto por que não tentar? ...mas nao é essa mesma senhora incerteza que quer me rouba-la de si mesma? como dar uma chance ao incerto sendo que a pretensão de encontra-lo para bater um papo com este senhor agradável era exatamente mata-lo? bom, na ulterioridade resolvi: me traga os leões! quero socega-los. tomarei agora! depois novamente pensei... o farmaceutico esta de férias a farmacia esta longe do 8 andar e..., tomarei quando o tempo deixar e mandar eu tomar. mas essa incerteza do esperar... do não saber... as horas? as coisas? as pessoas? os individuos em conjunto? o sujeito? eu mesmo? Deus? mesmo eu? ...eu sou Deus? nao Doutor? mas Deus nao habita em meu ser!? assim falou-me o padre o politico a arvore o pastor o budista o alquimista e o mendigo sentado la na sarjeta da praça de fronte da camara dos vereadores de meu silencioso vilarejo contando os ponteiros do relógio não reclamando da tarde do calor do frio das sirenes das buzinas dos estardalhaços, no alvorecer a contar o numero de serenatas dos beija-flores, no entardecer a contar o numero de constalações do céu!... de Deus não o sou a imagem e semelhança doutor? então... quando