Reflexão sobre o filme a Origem
Com todos os integrantes reunidos para acertar os detalhes da inserção, a reunião parece um discussão de briefing de uma agência atual. A mulher de Cobb, passa a ser determinante nos sonhos dele, lembranças as quais dificultam e muito seu desempenho. E com o desenrolar, percebemos que ambos levaram muito a sério os sonhos, e acabam construindo um mundo somente deles onde vivem por 50 anos. Trazendo uma pequena reflexão segundo alguns estudos da psicanálise, esta passagem do filme citada anteriormente pode ser justifica pela fala de Carl Jung segundo ele dentro de cada um de nós há um outro que não conhecemos. Ele fala conosco por meio dos sonhos.
Uma das funções dos sonhos é, justamente, contrabalançar a racionalidade do pensamento verbal com um pensamento em imagens e símbolos. Sua lógica é afetiva, figurativa. Não é linear, cartesiana, mas dramática, mitológica. O grande questionamento social da trama fica por conta da privacidade, pois, como seria viver em mundo onde nem em nossos sonhos estaríamos livres da especulação e interferência alheia? Certamente seria algo caótico e amedrontador, mas talvez este seja o destino ao qual nossa sociedade que caminha cada vez mais rumo a “espetacularização da vida” esteja fadado, não seria surpresa que em um futuro próximo tenhamos uma geringonça tecnológica - a qual o diretor não se deu o trabalho de