Reflexão sobre o filme sou surda e não sabia

Trabalho – Língua Brasileira de Sinais
Prof.: Laicy Lene Gomes
Aluno: Wagner Adriano de Souza

“TEMA: SOU SURDA E NÃO SABIA”

O filme “Sou surda e não sabia” é uma história verídica, que podemos dizer ser a história de muitas pessoas surdas. A personagem Sandrine, filha de pais ouvintes, que nascera surda, relata a história de sua, de forma a nos colocar em seu mundo, fazendo-nos experimentar cada sensação por ela vivida, num mundo totalmente preconceituoso e fechado.
Conforme documentário, na época em que Sandrine nasceu não era realizado testes auditivos em crianças e por isso Sandrine cresceu sem saber que era deficiente auditiva, freqüentava escolas normais e se sentia isolada por não saber como as outras pessoas, inclusive seus pais se comunicavam. A pequena Sandrine sentia-se diferente, tentava entender como a comunicação era estabelecida, no principio acreditava que a comunicação se dava por telepatia, e ate tentou estabelecer contato com os que estavam à sua volta, entretanto não obtive êxito e chegou a acreditar que seria de outro planeta onde todos seriam como ela.
Sandrine só entendeu sua situação após seus pais há colocarem em um Instituto que tinha como objetivo a reeducação da fala, foi nesse instituto que ela aprendeu a linguagem de sinais, e fez seus primeiros amigos. Imagine que geralmente o nascimento de um filho é um momento de grande alegria na vida de um casal, pois representa um momento muito esperado. Geralmente há uma preparação tanto financeira quanto psicológica para tal acontecimento, onde os pais da criança idealizam um filho perfeito, com saúde perfeita e sem nenhum defeito congênito. Uma conduta considerada dentro dos padrões normais da sociedade.
No entanto, quando uma criança não nasce dentro dessa suposta normalidade esperada, há uma frustração na família. No caso Sandrine, foi exatamente isso que aconteceu, após a descoberta da surdez da filha, os pais passaram pela fase da negação, e a todo o custo queriam que a