Reflexão sobre a Guera Fria
1073 palavras
5 páginas
Emergência e consolidação de uma nova ordem política internacional Os Estados Unidos da América e a União Soviética juntaram-se criando assim uma aliança, aliança esta que é antinatural: os EUA baseavam-se no Capitalismo e a União Soviética baseava-se no Comunismo (ideologias antónimas e rivais). Na Conferência de Ialta (Crimeia) é decidido os pontos que iram influenciar o futuro europeu, o futuro mundial e, indiretamente, o futuro da relação EUA-URSS. É, nesta mesma Conferência, evidenciado as iniludíveis divisões políticas/ideológicas entre as forças aliadas. Passados quatro meses, dá-se a Conferência de Potsdam (Alemanha) onde se confirmou os pontos já estipulados em Ialta. O mapa político da Europa é reestruturado (Europa de Leste) beneficiando claramente o raio, a extensão de influências da União Soviética. O mundo divide-se em duas partes pelo meridiano 12: dum lado, a zona de influência norte-americana onde entra a parte europeia mais a Ocidente, que mais uma vez, recorre aos EUA para se reerguer (tal como na I Guerra Mundial); no outro lado, uma Europa de Leste que, graças à reorganização do mapa político da Europa e ao facto de terem sido “salvos” do pesadelo desumano nazi pelo Exército Vermelho, entram no raio de influência estalinista.
O primeiro momento em que se nota um clima de tensão entre EUA e URSS foi em 1945, quando Estaline ditou que as eleições na Polónia tivessem algumas restrições. Quando os Estados Unidos enviam observadores de modo a resolverem o assunto o mais civilizado possível, Estaline discorda veemente de tal ato por parte norte-americana. Com base no observado Churchill afirma que “a ameaça soviética substituíra o inimigo nazi” e pouco menos de ano mais tarde acusa a União Soviética (e particularmente Estaline) que “fez descer sobre a Europa uma «cortina de ferro», de Stettin, no Báltico, até Trieste, no Adriático”. Em 1947, a Turquia e a Grécia são pressionadas pela influência comunista. A pressão efetuada pela URSS foi a