Reflexão sobre a educação para todos
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A Educação para todos é um idílio distante, mas não impossível. O que é escrito, nem sempre condiz com a realidade em que vivemos. A estatística apontada na Declaração Mundial sobre Educação para Todos, apontou diversas falhas, entretanto vou abordar a que desde a primeira Unidade me preocupa, a questão da não acessibilidade às novas habilidades e tecnologias, pois esta interfere diretamente em todo o processo de ensino-aprendizagem necessário na globalização em que vivemos. Se uma criança não tem acesso às informações do mundo que a cerca, crescerá (em contínua falta de oportunidade) e será um adulto sem bagagem suficiente para competir em igualdade com os outros e num efeito dominó, simplesmente terá um futuro de sobrevivência, minimizando sua qualidade de vida e sem grandes expectativas. Ainda teremos um terço de adultos em desigualdade e sem oportunidade para interferir social e culturalmente.
Como disse é um efeito dominó, o Boom econômico sofrido por muitos países gera conflitos, o que deveria ser a preocupação de base, passa a ser secundário. A Educação deveria ser o alicerce de todas as nações, entretanto o desvio de valores sócio-culturais é tão grande que fica difícil acharmos soluções plausíveis independentes da questão política-financeira de cada localidade. Uma interfere diretamente na outra e mais uma vez o sistema vil comanda as diretrizes educacionais. Entristece-me saber que esta Declaração foi feita em 1990 e não mudou muita coisa no perfil educacional, mas sem perder a fé e a passo de formiga, precisamos e temos que transformar oportunidades em