Reflexão sobre religião

No livro "Reflexões sobre a religião como utopia e esperança", Pedro C. K. Gonçalves, procura mostrar uma visão geral da história da religião. Na primeira etapa do livro, ele tende em uma perspectiva sobre o paleolítico e o neolítico até a modernidade demonstrar as formas que o ser humano está ligado a religião. No decorrer da etapa, Pedro Kemp mostra que até mesmo quando o homem não sabe a fala articulada, ele acredita que há uma vida após a morte e torna a religiosidade algo mais antigo do que demonstra ser, demonstrando com fatos arqueológicos que o homem procura alguma força superior, ou algum ser superior ao próprio ser humano. Com o desenvolvimento das atividades humanas, tal como a agricultura, a vontade do Ser Superior ao humano começa a ser diferente, podendo ser o próprio animal, a chuva, fogo, que variam de acordo com as necessidades do homem. Tomando consciência de ser limitado, de ser frágil e finito, o Ser Superior dá ao homem um destino que lhes é feito antes mesmo do seu nascimento, ele é predestinado a alguma coisa, revelando assim o aspecto de autotranscendência do homem. Concordando com suas palavras, nenhum homem deixa de possuir seu Ser Superior, tal como os ateus os substituem por outro ídolos mais concretos, passando a ser o próprio dinheiro, o poder, dentre outros, dando assim uma razão para viver, de ser poderoso e possuir tudo no agora, e no depois, sofrimento. No decorrer do livro, Pedro procura transformar o complexo da religiosidade em uma face mais imaginária feita pelo homem, com sua perspectiva antropológica, demonstra o homem em um plano mítico. O Mundo das Idéias seria o termo mais apropriado em minha visão para descrever o pensamento que o autor coloca em seu livro.

“Diversamente dos animais, o homem revela o seu aspecto de autotranscendência, mais do que em qualquer outra atividade, quando relacionado às manifestações de cunho religioso.” - Pedro Kemp

O autor procura desmitificar a religião, desde os símbolos, que