Reflexão sobre logica formal dialética e mediações

O trabalho do assistente social na lógica formal está vinculado ao conservadorismo. Sendo assim, o profissional baseia-se no como fazer, e na atitude e postura o assistente social diante do usuário e da comunidade na qual ele está inserido. Deste modo, o instrumento técnico-operativo não é uma mediação e sim o fim.
A mediação se realiza através da postura e da atividade do profissional que age de acordo com a eficiência da configuração e organização técnica. Os instrumentos utilizados pelo assistente social são alimentados pela base teórica que se tem. Os instrumentos e técnicas incidem na transformação das práticas humanas, e não se caracterizam como ferramentas e técnicas naturais.
No momento em que o profissional “dá as costas” à sua prática, ele não considera a realidade, apenas se limita, agindo de forma emergencial. A lógica capitalista enfraquece o poder do sujeito, gerando conformismo e alienação, debilitando sua condição de sujeito de direito. Assim, a mediação encontra-se como caminho, como “meio” que constrói no assistente social, condições para transformar seus objetos em objetivos.
Na perspectiva dialética, a metodologia está direcionada aos processos sociais que circulam nos processos de trabalho. Dessa maneira, o assistente social faz parte do processo de reprodução social, assim, se desenvolve dentro da divisão social e técnica do trabalho. É no cotidiano da realidade que o assistente social constrói o seu como fazer. Os instrumentos e técnicas participam da realização dos efeitos concretos, produzidos pelo trabalho do assistente social nas relações sociais.
Os instrumentos e atividades são mediações. A mediação é utilizada para auxiliar no desvelamentos das refrações da questão social na realidade em que o profissional está inserido. E para conhecer a realidade, o profissional deve ter um grande preparo teórico e