REFLEXÃO GABRIEL PENSADOR

A Educação encontra-se num verdadeiro erro, como afirma a letra da música de Gabriel O Pensador. Essa inquietação em que a educação é alvo leva a resultados indesejados no processo educacional. Mas qual seria o verdadeiro sentido da Educação? Ensinar e aprender vai muito além de formalismos e certezas, ela abrange acima de tudo comprometimento, respeito e responsabilidades.
Tantas questões são levantadas e entre elas destacamos uma dicotomia: Estudo errado? Ou ensino errado? O fracasso de um aluno pode, e na maioria das vezes é fracasso do professor. O professor que é mero reprodutor de conteúdos não oferece um ensino de qualidade, e isso reflete intrinsecamente nos resultados dos alunos, na sua motivação em aprender algo novo, algo que de fato promoverá um crescimento seja ele intelectual moral ou social.
A escola, que deveria ser um local onde os alunos aprenderiam coisas que de fato seriam relevantes para seu desenvolvimento, passa a ser motivo de questionamentos, como afirma a letra da música. Será que o aluno vai para a escola para aprender de fato? Ou apenas para sentar, se acomodar e obedecer a normas? Esse ainda é um fato bastante comum nas salas de aula. Os professores não têm a flexibilidade em reconhecer seus erros e acabam por desvincular o ensino de sua verdadeira proposta: produzir aprendizagem. O que nos faz pensar naquela típica frase que os resume: “Eu (professor) finjo que ensino e vocês (alunos) fingem que aprendem”.
Temos com isso uma verdadeira bola de neve, prestes a desabar sobre os únicos prejudicados: os alunos! Que de maneira gradativa percebem que seu futuro foi comprometido por essa ‘boa ação do professor’.
Essa boa ação é evidenciada nos processos avaliativos, que tem como verdade única o método da “decoreba”. E, esse ciclo vicioso se resume em memorizar, reproduzir e esquecer. Não se aprende nada, há apenas uma mecanização da informação para se chegar a um mínimo conceito: a nota.
Esse processo, entretanto, torna-se estático, sem