Reflexão filme Elysium

Elysium é um filme que exibe a situação do Planeta Terra no meio do século 22, retrata o “lixão” que o planeta se transformou, a vida dos humanos em condições sub-humanas e em paralelo mostra a vida perfeita em Elysium, um satélite artificial criado por humanos com condições perfeitas de qualidade de vida, cercado de pessoas lindas e saudáveis, porém mantido à custa de trabalho escravo na Terra onde são produzidos os robôs que são levados para Elysium e ajudam a manter o lugar em ordem.
O filme causa reflexão quanto o futuro do planeta Terra. As condições do lixão que o planeta se transformou apresentadas filme não é algo fora da realidade atual, em muitos lugares, inclusive no Brasil é possível associar o que o filme apresenta à vida real. O filme retrata o total desequilíbrio de renda, deixando muito evidente que quem pode pagar tem a vida perfeita fora da Terra. O filme tem ainda uma “futurística máquina da cura”, onde qualquer enfermidade é curada em questão de segundos apenas deitando o paciente em um equipamento que lembra um pouco um tomógrafo.
A história do filme gira em torno do personagem principal que após sofrer uma alta carga de radiação resolve arriscar tudo para ir até Elysium se curar na “máquina”. Ele enfrenta a política quase nazista de Elysium e seus comandantes e por fim consegue reprogramar Elysium de forma que todos os humanos tenham acesso ao planeta.
Fica a reflexão como ordenar a oferta e procura de um recurso, no caso a máquina da cura, se todos os humanos conseguissem acesso descontroladamente para Elysium aquele lugar provavelmente não teria mais a mesma organização. Portanto é necessária sim uma política de regulação com acesso igualitário.