Reflexão encontro marcado com a loucura
Apesar de, a princípio, uma reflexão ser algo esperado a cada leitura de tantas que já fizemos e das que ainda faremos durante o curso de psicologia, ao ser solicitada uma reflexão sobre o livro acima descrito, tive uma certa dificuldade sobre como transcrever as minhas reflexões em um texto formal, decidi fazer como nas primeiras leituras da época da escola, a partir do tema proposto, tentar extrair a principal ideia exposta e a partir dela incluir a minha reflexão sobre o tema.
O próprio título: Encontro Marcado com a loucura, já me fez levantar a primeira questão, pensei, vamos falar de loucura assim? Não daremos um nome mais eufemista ao assunto? Talvez o livro pudesse se chamar: Falando mais sobre transtornos psicológicos/ mentais. Já usaremos esse termo? Loucura? Achei muito forte, mas ao percorrer as páginas escritas por Tânia percebi que sua intenção era exatamente essa, não seriam eufemismos que tornariam o tema mais fácil, quebrar tabus e tratar da realidade da loucura como ela é, traz muito mais leveza, pois mostrou que não estaríamos lidando com um “bicho de sete cabeças”.
A partir de então, descreveria o texto de Encontro Marcado com a loucura como um choque de realidade, o que a princípio parecia muito forte foi ficando menos assustador, encarado exatamente como é: Tânia me fez enxergar a loucura como mais um assunto que terei contato em minha vida acadêmica, sem tirar, é claro, a sua importância, com todo o respeito e cuidado que ele merece, mas desmistificando algo que acabamos por mistificar pelo medo do desconhecido. O choque de realidade, aqui, não foi assustador, e sim, tranquilizante.
A segunda, e principal reflexão que pude fazer a partir do texto é que, o que mais assusta na loucura, não é ela em si, mas sim a lucidez que a acompanha. Entender que uma pessoa não consegue responder por seus atos e não tem consciência nenhuma do que faz, apesar de cruel, é menos