Reflexão do filme o senhor das moscas
O filme nos traz questões interessantes sobre um grupo de garotos que naufragaram em uma ilha deserta devido a um acidente aéreo, que se veem sozinhos sem a presença de um adulto. Inicialmente a situação em que eles se encontram traz a alegria entre o grupo, pois não existem adultos para dá ordens e nem aulas para se frequentar, sentindo-se como se estivessem de férias na praia por período indeterminado.
Mas com toda essa sensação de liberdade e felicidade, é preciso sobreviver procurando alimentos, ao mesmo tempo em que sentem a necessidade de se protegerem das condições climáticas ocorridas na ilha, e o mais importante avisar os possíveis socorristas de que estão vivos. A uma tentativa de viverem civilizadamente, os garotos dividem as tarefas, traçam objetivos, mas nem todos os integrantes do grupo possuem o mesmo espírito e motivação, sendo alguns resistentes em a aceitar as regras do jogo, mesmo sabendo que o que está em jogo é a sobrevivência de cada um deles.
Um dos garotos sugere que o grupo se dedique apenas à caça e às brincadeiras, apresentando aos seus amigos somete soluções fáceis e de contentamento, recusando-se a participar dos trabalhos rotineiros que devem ser responsabilidade de cada um dos integrantes do grupo, acabando com a civilização.
A partir deste momento a união entre os colegas foi desfeita e alguns seguem o rebelde, o humanismo foi para o espaço. O comandante do grupo que cada vez mais, ia se sentindo isolado, pois não cedia nas suas convicções e no que ele considera mais adequado para o bem de todos do grupo mantém a sua estratégia, acreditando ser a única correta em longo prazo.
Contudo a sua persistência é insuportável para aqueles que não são submissos que, em um momento de ódio, tentam matá-lo, depois de já terem morto um dos poucos colegas que o apoiava. São pessoas civilizadas que rompem com o contrato e mostra sua verdadeira natureza (processo inverso de Roussou)