REFLEXÃO DE MATÉRIA DO JORNAL ESTADÃO

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REFLEXÃO DE MATÉRIA DO JORNAL ESTADÃO

Um exame das contas públicas revelou maus resultados estatísticos a respeito da dívida externa.
Segundo fontes anônimas da equipe econômica do governo, a poupança para o pagamento de juros da dívida que é o termômetro aos gastos públicos acumulará o quarto déficit mensal consecutivo em setembro.
O ministro da Fazendo Guido Mantega justifica que há falta de “criatividade contábil”. Para ele, o câmbio deve ser flutuante, com juros do Banco Central usados para levar inflação com meta traçada e gastos públicos mínimos na produção do superávit primário.
Foi exigida uma poupança de R$80 bilhões que na prática não passou de R$ 5 bilhões e a dívida continua crescendo. O ministro da fazenda espera que o Refis e o leilão de telefonia ajudem a minimizar problemas.
Para garantir o pagamento dessas dívidas, Mantega pretende sacar recursos existentes no Fundo Soberano do Brasil. Mas as fontes entrevistadas não veem resultado positivo, pois este fundo nacional tem já suas regras específicas de onde ser aplicado tal dinheiro. No momento R$ 14 bilhões estão na Conta única do Tesouro Nacional.
Restaram R$ 2,7 bilhões no chamado Fundo Fiscal de Investimento e Estabilização, administrado pelo Banco do Brasil. Foi criado dentro do fundo “soberano” para, segundo a legislação, “1) promover a aplicação em ativos no Brasil e no exterior, com vistas na formação de poupança pública; 2) mitigação dos efeitos dos ciclos econômicos e 3) fomento a projetos de interesse estratégico do País localizados no exterior.”
Na pior das hipóteses, o governo se arriscará derrubando o preço das ações, ou irá transferir suas ações para outra estatal.

REFERÊNCIA:
http://economia.estadao.com.br/blogs/cronicas-do-planalto/o-divorcio-de-dilma-e-o-mercado-financeiro/

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