Reflexão: atuais desafios na educação especial
O presente texto inicia-se definindo Educação Especial como o atendimento educacional de excepcionais (deficientes mentais, físicos, sensoriais, múltiplas deficiências, distúrbios de conduta e superdotados). Este texto também avalia o excepcional como uma pessoa diferente, por isso se faz necessários recursos educacionais especiais. E ainda diferencia a Educação Especial da comum, não pelos aspectos filosóficos, mas sim pelas estratégias de ação.
A política brasileira de educação tem seu desígnio no II Plano Nacional de Desenvolvimento (II PND), que assegura a todos abertura de oportunidades sem discriminação de qualquer natureza. Logo, o homem aparece como centro do processo de desenvolvimento, agente e beneficiário das ações desencadeadas e não um instrumento para metas materiais a serem alcançadas; baseando-se em três alternativas: a primeira, sob enfoque puramente material, traduz as necessidades sociais em termos de oferta de mercado de trabalho; a segunda, sob enfoque social, valoriza as necessidades básicas do homem, sejam de saúde, alimentação, saber habitação, trabalho e outras; a terceira, sob enfoque personalístico, as necessidades sociais confundem-se com os modos de ser e com as grandes aspirações do ser humano.
O conceito de sistema se aplica no enfoque sistêmico, como o mais indicado para diagnosticar todas as funções implícitas no atendimento a excepcionais, apontando os inter-relacionamentos, as interfaces e os mecanismos de supervisão e de controle de modo a racionalizar e aperfeiçoar as ações dos interessados. Desta forma, ao organizar o sistema deve-se ter a preocupação em diagnosticar as variáveis que o estruturam (variáveis de estado) e seu fluxo operacional (variáveis de fluxo).
Resumo: Cap.3 - Modelo Educacional: Uma Opção, de Therezinha Machado
A realidade pedagógica atual para o Ensino Especial se apresenta numa passagem do modelo médico-psicológico para o