reflexos somaticos
Funcionalmente, o sistema nervoso divide-se em somático e visceral. O sistema nervoso somático relaciona o organismo com o meio; sua parte aferente conduz as informações externas a partir de receptores periféricos que levam impulsos do meio aos centros nervosos. Já seu componente eferente conduz aos músculos esqueléticos o comando desses centros, o que resulta em movimentos, voluntários ou não. O sistema nervoso visceral inerva glândulas, músculos lisos ou músculo cardíaco e auxilia na manutenção do equilíbrio interno (homeostase). Sua parte aferente leva impulsos de visceroceptores a áreas específicas do sistema nervoso central, destacando-se o hipotálamo e o sistema límbico. Sua parte eferente termina em vísceras, e é designada de sistema nervoso autônomo, que se divide em simpático e parassimpático.
Os músculos esqueléticos podem ser controlados a partir de diferentes níveis do sistema nervoso central, incluindo: a medula espinhal, a formação da substância reticular bulbar, pontina e mesencefálica, os gânglios da base, o cerebelo e o córtex motor. Cada uma dessas áreas executa sua própria função, as regiões inferiores sendo responsáveis principalmente pelas respostas musculares automáticas, aos estímulos sensoriais, e as regiões superiores comandando movimentos musculares complexos com propósitos controlados por processos cognitivos cerebrais. (GUYTON & HALL, 2006)
A unidade básica da atividade neural integrada é o arco reflexo. Esse arco consiste em um órgão sensitivo, um neurônio aferente, uma ou mais sinapses na estação de integração central, ou em um gânglio simpático, um neurônio eferente e um efetor. O arco reflexo mais simples é aquele em que há uma só sinapse entre os músculos aferentes e eferentes. Tais arcos são denominados monossinápticos, e os reflexos que ocorrem neles são chamados reflexos monossinápticos. Os arcos reflexos em que um ou mais interneurônios estão interpostos entre os neurônios aferentes e eferentes são chamados