Reflexao do filme "Para a minha irma"
752 palavras
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A ciência, com destemida evolução que tem sofrido ao longos e vastos anos, tem vindo avançar à velocidade da luz tendo sido sempre enraizado em experiências e manipulações a seres humanos. Claro que foram/são necessários certos/muitos sacrifícios para que hoje tenhamos alcançado o “auge” nos estudos científicos mas nós, sendo seres vivos/humanos temos o direito de viver e ser donos do nosso próprio templo(corpo), viver é a maior dádiva que podemos obter, mas viver uma vida saudável só cabe a nós saber alcançar tal proeza. Neste caso, Anna foi concebida por fertilização In-Vitro e com um único propósito, ser compatível com a irmã e doar tudo o que a mesma possa necessita para sobreviver. Ao fim de vários anos, com a evolução constante da ciência foram-se atingindo limites até ao máximo, o limite dos limites. Em todo o mundo crianças são levadas para experimentações, são torturadas e feitas de cobaias como Anna. Foi concebida para ajudar Kate no tratamento da sua doença, isto implica que ao longo do seu crescimento mesmo logo após o seu nascimento ela foi “alvo” de cirurgias. Tecidos e células lhe foram retiradas e todos eles sem prévio consentimento. Cada pessoa, mesmo criança, tem o direito de proteger o seu corpo, salvar-se mas para Anna parece que a liberdade lhe foi negada, tendo sido incubida uma ideia errada, doar tudo que é seu em prol da irmã esquecendo que a mesma irá necessitar dos orgãos para viver uma vida a 100%. até ao ponto em que Kate precisava de um rim e logo nessa altura Anna pede emancipação do seu corpo, poder só ela controlá-lo.
A mãe das meninas, ama as duas mas há sempre uma que terá mais importância que a outra. Kate, devido à sua doença estará sempre num patamar acima. Anna, situa-se abaixo de Kate chegando a um ponto em que será incompreendida pelos próprios pais. A sua mãe, pode ama-la mas é contra a emancipação do corpo de Anna mesmo tendo a noção de todas as cirurgias pelos quais passou e problemas que possa vir a ter quando o rim