REFLEX ES SOBRE A CRISE ATUAL
◦ Economia brasileira em fase crítica desde meados de 1974.
Não é a visão de muitos economistas, pois para eles não houve queda no nível de emprego e renda.
◦ Sintoma da crise:
Declínio acentuado da taxa de acumulação
Não ocorreu uma queda no nível geral de preços, mas sim uma aceleração na taxa de inflação
Em uma economia monopólica, as grandes empresas têm o poder de controlar suas margens de lucro, aumentando-as em casos de queda na demanda e assim impulsionando a inflação
◦ Comportamento erradico:
STOP AND GO -> Oscilando entre uma aceleração da inflação ou queda nos níveis de emprego e renda.
◦ Frequentemente, nos deparamos com explicações que tentam atribuir à crise a um caráter induzido.
◦Explicação do Governo para a crise:
Teria sido o aumento dos preços do petróleo e a crise internacional.
◦ Explicação dos críticos do “milagre brasileiro”
Crescimento nos últimos anos estava voltado para o mercado externo, agravando o grau de dependência da economia brasileira e deixando-o exposta a economia mundial. E o mercado interno ficou a margem do processo de expansão.
◦ Erro teórico: contraposição entre o crescimento interno e o externo
◦ Capitalismo monopolista de Estado no Brasil assume especificidades:
Importância crucial do setor produtivo estatal.
Profundidade do processo de internacionalização do sistema produtivo.
Extensão do controle do Estado sobre o processo de acumulação.
AS RAÍZES DO MILAGRE
◦ O ciclo de expansão do período JK desembocou em uma crise de superacumulação com altas pressões inflacionárias.
◦ Visando solucionar os problemas econômicos é estabelecido o PAEG, que indicava como problema central a aceleração da taxa de inflação.
◦ Atribuia o problema da inflação ao:
Excesso de demanda e demagógicos aumentos salariais.
◦ Instrumentos clássicos de estabilização:
Corte nos gastos públicos, aumento da carga tributária, contenção de crédito e arrocho salarial.
◦ Reorganização do setor financeiro:
Criação de novos